Seja muito bem-vinda(o) ao Curso Monitora CNV: Evidências Científicas para a Promoção dos Direitos Humanos, promovido pelo Instituto Vladimir Herzog em parceria com a Secretaria de Justiça e Cidadania do Estado de São Paulo.
Esta formação foi desenhada pela Equipe de Memória, Verdade e Justiça do Instituto Vladimir Herzog com a finalidade de ampliar a compreensão geral a respeito de temas como democracia, cidadania e direitos humanos. Nosso principal intuito é aperfeiçoar a atuação de servidores públicos, gestores públicos, ativistas, pesquisadores e demais profissionais interessados nestas temáticas.
Aproveitamento
Neste encontro presencial de apresentação do curso, os professores Glenda Mezarobba e Rafael Mafei discutem o estado atual da democracia e do combate à violação de direitos humanos no Brasil.
Local: Sala de Graduação da Faculdade de Direito USP, 10 de outubro, às 18h30.
Professores: Glenda Mezarobba, Rafael Mafei e Paulo César Ramos.
Nesta semana, conheceremos as ferramentas teóricas para a identificação de evidências científicas, aplicadas em estudos de casos e exemplos de políticas públicas bem-sucedidas.
Davi Mamblona, vice-diretor executivo do Instituto Veredas, ONG dedicada à tradução de conhecimento para políticas públicas e intervenções sociais.
Laura Boeira, diretora executiva do Instituto Veredas, ONG dedicada à tradução de conhecimento para políticas e intervenções sociais.
Henrique Macedo, integrante do Grupo de Estudos sobre Violência e Administração de Conflitos (GEVAC) da UFSCAR.
A Comissão Nacional da Verdade identificou graves violações de direitos humanos ocorridas durante a ditadura militar brasileira. São práticas de tortura e de desaparecimento forçado, dentre outras, que permanecem presentes nos dias de hoje. Nesta semana, discutiremos o relatório da CNV e a sua recomendação para a reforma das instituições forenses (órgãos de perícia científica), como forma de identificação e combate às graves violações de direitos humanos.
Cecília Adão, professora, foi pesquisadora sênior da CNV.
Camilo Vannuchi, escritor e autor do livro “Vala de Perus, uma biografia: como um ossário clandestino foi utilizado para esconder mais de mil vítimas da ditadura”.
Cássio Rosa, professor, perito criminal e perito judicial.
No Brasil, cerca de 330 mil jovens perderam as suas vidas violentamente apenas entre 2009 e 2019 (Atlas da Violência, 2019). Nesta semana, conheceremos os dados existentes sobre esta violação de direitos da juventude e as formas como análises técnico científicas podem qualificar a atuação da sociedade civil e os poderes públicos.
Cecília Oliveira, jornalista investigativa e fundadora do Instituto Fogo Cruzado, que usa tecnologia para produzir e divulgar dados abertos e colaborativos sobre violência armada.
Felipe Freitas, professor, pesquisador e diretor da Plataforma Justa, que estuda o financiamento e a gestão do Sistema de Justiça.
Davi Mamblona, vice-diretor executivo do Instituto Veredas, ONG dedicada à tradução de conhecimento para políticas públicas e intervenções sociais.
Nesta semana, tendo como ponto de partida o reconhecimento do racismo como violação de direitos humanos, veremos como a atuação com base em evidências pode qualificar a ação de movimentos sociais.
Cleifson Dias, professor, Coordenador-Adjunto do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais – Bahia e membro do Grupo de Trabalho sobre Reconhecimento de Pessoal, do Conselho Nacional de Justiça -CNJ.
Felipe Freitas, professor, pesquisador e diretor da Plataforma Justa, que estuda o financiamento e a gestão do Sistema de Justiça.
Bruna Portella, professora e integrante do Grupo Clandestino de Estudos em Controle, Cidade e Prisões e do LabCap – Laboratório de Críticas e Alternativas à Prisão.
Nesta semana, tendo como ponto de partida a identificação da discriminação de gênero como violação de direitos humanos, veremos como a atuação com base em evidências pode qualificar a atuação dos gestores na elaboração e implementação de políticas públicas.
Luciana Garcia, professora, pesquisadora e advogada em Direitos Humanos.
Fernanda Lima, professora, pesquisadora e integrante do grupo de pesquisa Maré – Núcleo de Estudos e Pesquisa em Cultura Jurídica e Atlântico Negro (UnB).
Laura Boeira, diretora executiva do Instituto Veredas, ONG dedicada à tradução de conhecimento para políticas e intervenções sociais.
A Comissão Nacional da Verdade identificou uma série de violações contra os povos indígenas no Brasil, relatando uma história de opressão e de resistência que teve início antes da ditadura e que permanece presente nos dias de hoje. Nesta semana, partindo da atuação da CNV na identificação destas violações, discutiremos os desafios mais prementes nos dias de hoje: a definição do marco temporal e a proteção de direitos territoriais indígenas.
Juliana Ventura, professora, pesquisadora da Comissão da Verdade em Minas Gerais. Sua tese de doutorado, que trata de violações de direitos dos povos indígenas durante a ditadura, recebeu o prêmio CAPES de Teses 2020.
Carolina Santana, advogada e assessora jurídica do Observatório dos Direitos Humanos dos Povos Indígenas Isolados e de Recente Contato (Opi).
Maurício Terena, advogado indígena da articulação dos povos indígenas do Brasil (APIB).
Nesta semana, teremos um encontro presencial, no Instituto de Criminalística de São Paulo. Aí conheceremos mais sobre o trabalho dos órgãos de perícia forense e debateremos os desafios de reforma das perícias para a consolidação da democracia e promoção dos direitos humanos no Brasil.
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