Grêmios Estudantis e a EDH

Todo entendimento que vimos sobre o Grêmio Estudantil é convergente com a proposição da Educação em Direitos Humanos adotada no Projeto Respeitar é Preciso!, conforme registro na coleção Cadernos do Respeitar!:

(…) Trata-se de fazer do convívio escolar e dos próprios processos de ensino e de aprendizagem, ocasiões para vivenciar valores como liberdade, dignidade, solidariedade, igualdade, justiça e paz que têm como pressuposto e condição essencial a prática do respeito entre todos na comunidade escolar.

Caderno Respeito na Escola – p. 19.

(…) Trazendo a ideia de coletivos de estudantes que tomam para si a corresponsabilidade pelos destinos de sua escola, os grêmios estudantis são o começo da participação política e representam um espaço de debates, luta pela liberdade de opinião e expressão, atuação e presença, fortalecimento de vínculos e um espírito de colaboração intensa entre todos.

Caderno Democracia na Escola – p. 24.

O Grêmio Estudantil é, portanto,  também uma instância que, por sua atuação, tem a possibilidade de fazer avançar a democratização da escola. Por meio dele, os estudantes ganham voz, conseguem se fazer ouvidos e participantes das tomadas de decisão, da organização e do funcionamento da U.E., segundo sua perspectiva.

Debruçam-se coletivamente sobre a vida escolar em todos os seus aspectos, constroem projetos, se organizam e desenvolvem ações com finalidades a que atribuem sentido genuinamente. Com isso aprendem a ser cidadãos de pleno direito, a respeitar e a serem respeitados.